segunda-feira, maio 16, 2011

Ih, bateu!! E outras coisinhas mais...

Nossa... já havia esquecido do sufoco que é depender de trasnsporte público nessa babilônia chamada Lauro de Freitas, mas hoje pude "acordar" para a realidade diária de muitos trabalhadores que precisam passar por isso todo dia santo.

Hoje pela manhã, tive que deixar meu carro bem cedinho na oficina para fazer um serviço de chaparia, porque à uma semana atrás, mais precisamente no domingo do dia das mães, o filho de uma vizinha lá do meu condomínio teve a proeza de bater no fundo do meu carro PARADO, enquanto manobrava para ir embora. Eu estava lá em casa dando um "trato nas unhas", enquanto Léo assitia TV quando de repente o alarme do carro começa a apitar (santo alarme!!  Porque se não fosse ele ficaríamos no prejuizo). Eu prontamente larguei meus apetrechos de manicure e desci para ver o que foi (enquanto isso meu marido pentelha lá de cima, pela janela).

Chegando lá, me deparo com uma lanterna trazeira quebrada e o carro um pouco amassado... Fui lá na tal da vizinha, buzinei, e ela nada de sair (percebi uma movimentação estranha lá dentro), a dona da casa saiu e eu perguntei se ela conhecia que era a pessoa que tinha saído da casa dela num veículo "X" e que ele havia batido no meu carro... A velhinha teve a cara de pau de me dizer que não viu, e que não conhecia... Daí meu sangue de barata ferveu...

Fui na portaria e perguntei para o segurança quem tinha saído, e ele me disse que tinha sido o filho da tal senhora. Daí eu voltei lá (espumando) e perguntei como ela não conhecia se tinha sido o filho dela, se ela poderia ligar para ele para podermos acertar como iria ficar "meu prejuízo". Ela viu que eu já estav nervosa, e ainda ficou me dizendo que não precisava desse "mau estar". Mas hora, eu fiquei P da vida pela tamanha cara de pau dela em tentar mentir para mim para se safar, ou safar o filho...

Ela disse que iria ligar para o filho e depois falava comigo. Um tempo depois ela veio chamar meu marido, e disse para ele que eu tinha ficado muito nervosa, que não precisava daquilo, e pediu desculpas, etc, etc...

Resumo da história, o filho da vizinha vai arcar com as despesas da batida e eu vou ficar sem meu carrinho até quarta-feira. Deixei meu "filho" na oficina, e tive que seguir para o trabalho de Van...

Que sufoco, quando eles não são lentos, eles estão com a maior preça do mundo e não querem se quer esperar para passar um troco... Me senti numa lata de sardinha ambulante.
Fui pedestre por muuuitos anos, só comprei meu carrinho depois que terminei a faculdade, passei 4 anos estudando a noite, chegando tarde em casa e pegando buzú cheio, e sei bem do sufoco que é, e hoje percebo que carro próprio não é luxo não, é  mais que uma necessidade.

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